Ciências Socioambientais. Quem somos nós?

Alunos da 1ª turma do curso durante visita técnica à ETE Arrudas

Por Camila Bastos


Em 2010, teve início a inédita graduação em Ciências Socioambientais, na UFMG. Localizados principalmente na Faculdade de Filosofia Ciências Humanas (FAFICH), os alunos do curso circulam por diversos prédios da Universidade. Mas, afinal, o que se aprende em um curso de Ciências Socioambientais? Ecologia? Biologia? Geografia? Antropologia?
Tudo isso e um pouco mais. A principal ideia defendida pelo curso é a da transdiciplinaridade.
Com uma grade curricular bem diversa, nós, estudantes, transitamos por diferentes áreas e saberes e buscamos uma visão global, para ponderarmos os problemas ambientais sob múltiplas perspectivas. Assim, poderemos entrar no mercado de trabalho compreendendo que o meio ambiente é um organismo único e interligado, no qual tudo é causa e consequência de uma série de processos sociais, econômicos, culturais e polítcos.
As possibilidades de atuação profissional nesta área são muitas. O cientista socioambiental poderá participar de ações de mediação de conflitos em casos como o de Belo Monte, que chocam os interesses de grandes empreendimentos com os de comunidades locais; na realocação de famílias e comunidades em áreas de risco; na realização de diagnósticos socioambientais; em projetos de saúde pública, como o de prevenção de doenças associadas às condições ambientais e sanitárias; e em muitas outras vertentes. A demanda por esses profissionais é visível tanto no terceiro setor quanto no meio privado e governamental.
O curso segue ofertado no turno da noite, com um turma de 50 alunos por ano.

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